terça-feira, 23 de abril de 2019

Um Vagabundo na Alta Roda (1986)

Um casal de Beverly Hills, Barbara (Bette Midler) e Dave Whiteman (Richard Dreyfuss), são muito ricos, mas não são felizes. Dave é um ocupado homem de negócios, enquanto que sua esposa só está interessada em ioga, aeróbica e outras aulas de meditação. Para piorar, ele está tendo um caso com a empregada doméstica. Seu filho adolescente está confuso sobre sua sexualidade, e sua filha está sofrendo de distúrbios alimentares. Enquanto celebram o dia de ação de graças com muita comida, o mendigo Jerry (Nick Nolte, um ator bem versátil) está faminto, sem teto, dormindo mal e sem seu cachorro. 


Jerry decide terminar sua vida, se afogando na piscina destes ricos. Dave o resgata, e o convida para morar com eles, por um tempo. Será que esse estranho mudará o estilo de vida dessa confusa família? Este não é um dos melhores e mais sérios filmes do diretor Mazursky, mas é bem divertido e ainda permanece na memória. É uma versão norte-americana, do clássico frânces "Boudu sauve des eaux" de Renoir e, no papel do vagabundo patife, tem o grande Nick Nolte, que parece mais um urso desgrenhado neste papel. 


Ele é o personagem resgatado pelo empresário de Beverly Hills, Dreyfuss, que é genial, suave e irradia bondade. O mesmo não pode ser dito de sua esposa, Bette Midler, que é impetuosa, lasciva e que parece estar usando vestidos muito apertados para ela. Midler se move como um mini-tornado, e sua performance tem muito da energia, de seus shows como cantora. Esse três: Nolte, Dreyfuss e Midler trazem inteligência e o talento necessário para toda a trama. Eles parecem estar se divertindo na frente das câmeras, e isso é bem contagiante. 


É claro que possui alguns defeitos, como a moda da época (roupas, cabelos, maquiagem), bem como o excesso de rebeldia, ou bondade de seus personagens. No mais, ainda é um clássico a ser lembrado, pela diversão e química inegável de seus três protagonistas. Nota 9.

Direção de Paul Mazursky. 

quinta-feira, 18 de abril de 2019

Arthur, o Milionário Sedutor (1981)

Arthur (o lendário Dudley Moore ) é um bêbado feliz, sem pretensões, ou qualquer ambição na vida. Ele também é o herdeiro de uma vasta fortuna, que só será dele, se ele se casar com Susan (Jill Eikenberry). Ele não ama Susan, mas ela é tudo aquilo que a família dele espera para uma esposa. Arthur aceita, mas depois conhece uma garçonete sem dinheiro (Linda, interpretada pela então talentosíssima Liza Minnelli - a química entre os dois atores aqui, é fantástica), pela qual ele realmente acaba se apaixonando. Esta produção ainda brilha, graças ao diretor Steve Gordon (infelizmente morreu jovem, com apenas um filme no currículo), e das estrelas Dudley, Liza e John Gielgud, no papel de Hobson. 


Ele produziu uma comédia "screwball", no mesmo estilo daquelas da década de 1930, adaptada para os gostos contemporâneos da época. É claro que as novas gerações nunca entenderiam esse tipo de humor (aliás, ninguém deve se importar com a opinião deles), mas precisam entender que ele existiu e fez muito sucesso, sem esquecer de citar o papel do dublador brasileiro, do personagem principal, que o transformou em uma figura extremamente debochada e carismática. 


A única exceção ruim, é a veterana atriz Geraldine Fitzgerald, que exagera nas excentricidades como a avó Martha. Outra particularidade, é a trilha sonora de Christopher Cross (Arthur's Theme), que inevitavelmente  ganhou o Oscar, pela melhor música daquele ano. Infelizmente, o DVD de 1997, certamente por causa da remasterização, não tem material extra digno de ser citado, exceto algumas fotos e notas de produção. 


Este clássico pode estar esquecido, mas foi exibido por muitos anos na sessão da tarde, mesmo contendo algum tipo de conteúdo adulto. Tristemente, Dudley morreu jovem, em 2002, aos 66 anos. Por aqui, nunca o esqueceremos e nem o "seu" debochado Arthur. Nota 8.

Direção de Steve Gordon

Viva! A babá morreu (1991)

A Mãe de uma família de quatro filhos, sai de férias para o verão. As crianças são as primeiras a comemorar a liberdade, até descobrirem que a mãe contratou a babá do inferno, para cuidar delas...Aqui temos a lindíssima Christina Applegate no comando (a inesquecível Kelly Band, do seriado UM AMOR DE FAMILIA), interpretando Sue, a mais velha de 3 irmãos - Kenny (Keith Coogan), Walter (Robert Gorman), Zach (Christopher Pettiet); e mais a irmã Melissa (Danielle Harris). Animada com sua mãe saindo para a Austrália, Sue Ellen está esperando ter um ótimo verão - isto é, até que ela descobre que vai ser "torturada" pela malvada Sra. Sturak (Eda Reiss Merin), uma bruxa mal-humorada, que lhe dá livros-relatórios, em vez de deixá-la assistir televisão à noite. 


Então, a Sra. Sturak morre - deixando Sue Ellen e seus quatro irmãos sozinhos para sobreviver; o que leva Sue a conseguir um emprego para sustentá-los, colocar comida na mesa e aprender o verdadeiro significado da responsabilidade. A história é muito boa e original, uma mãe sai de férias e deixa seus filhos em casa, com uma babá que logo morre. Basicamente, 20 minutos depois que a babá morre, essa parte da história é excluída do filme. 


Os atores tiveram desempenhos muito bons, apesar da pouca idade deles. Esta produção pretende ser uma comédia, mas realmente não há muio humor descartável no enredo, o que é bom, porque não precisa só de comédia para ser boa. O final é engraçado, embora o filme pareça ser meio curto. Ele soa datado?, sim, basta olhar as roupas, a maquiagem, a música, o cabelo, mas isso não é algo negativo. 


A única parte ruim é a coloração e tratamento da imagem, algo meio típico também daquela época. Para produções feitas em 1991, eu coloco essa em minha lista de dez melhores. Nota 9.

Direção de Stephen Herek.

terça-feira, 16 de abril de 2019

Uma Noite de Aventuras (1987)

Chris Parker (Elisabeth Shue) concorda em ser babá, enquanto passa por um relacionamento complicado, com o namorado. Esperando uma noite monótona, Chris toma conta de três crianças, para uma noite em frente da TV ... e muito tédio. Mas quando sua amiga frenética Brenda (Penelope Ann Miller - UM TIRA NO JARDIM DE INFÂNCIA) liga e implora para ser resgatada da estação de ônibus, no centro de Chicago, a noite explode em um turbilhão de aventuras arrepiantes. A Babá e as crianças deixam seus arredores suburbanos seguros, e seguem para o coração da cidade grande, nunca imaginando como essa expedição se tornará terrivelmente inesquecível. 


Elizabeth Shue interpreta Chris Parker, que é babá uma noite, mas devido a certas circunstâncias, acaba levando as crianças para fora da cidade, a fim de encontrar uma de suas amigas. O que se segue, são todos os tipos de aventuras envolvendo bandidos, ladrões e gangues. Trata-se de uma produção divertida de se assistir e tem algumas cenas realmente boas. Duas das melhores cenas são: uma luta de território, entre duas gangues em um trem; e uma cena envolvendo o deus do Trovão Thor (bem, não o Thor que você estaria esperando), dentro de uma oficina mecânica. 


É aquele clássico inesquecível, típico dos anos 1980. Seria legal, se ainda pudessem fazer produções assim agora. Os anos 80 foram a melhor década para filmes de todos os gêneros, e este aqui, é apenas um dos muitos feitos na época. 


Ah, e a propósito, acho que Elizabeth Shue e a Penelope Ann Miller estão lindas, e acredito que estão interpretando bons papéis, ambas em começo de carreiras. Nota 8.

Direção de Chirs Columbus.

domingo, 14 de abril de 2019

Surfe no Havaí (1987)

Simplesmente um dos maiores clássicos do gênero, recheado de várias estrelas do surfe da época. Antes de entrar na escola de arte, Rick Kane (Matt Adler - GAROTO DO FUTURO; ÁGUAS PERIGOSAS) sai para surfar na temporada de ondas grandes, na costa norte do Havaí, depois de ganhar uma competição de surfe em uma piscina artificial, no Arizona, em sua terra natal. Uma vez no Havaí, ele imediatamente descobre que não sabe nada sobre os hábitos locais, costumes ou hierarquia, que lhe causam alguns problemas iniciais. Depois de ser roubado pela gangue de surfe local, ele tem a chance de conhecer um famoso artesão de pranchas, o shaper Chandler (Gregory Harrison - grande ator de seriados e filmes B, como A JUÍZA), e depois descobre que eles têm uma conexão artística. 


O shaper oferece a Rick um lugar para dormir e algo para comer. Chandler ensina a ele como "ler" as grandes ondas e a diferença entre os "surfistas de alma" e aqueles que surfam por fama e dinheiro. Rick também consegue chamar a atenção de uma jovem e bela camponesa, Kiani, (Nia Peeples, famosa cantora e atriz da época, conhecida pela música TROUBLE) que aumenta ainda mais a encrenca com os "nativos" do pedaço. 


Além disso, ele faz amizade com o descolado Tartaruga (John Philbin - CAÇADORES DE EMOÇÃO; COLHEITA MALDITA), que apesar de não gostar de novatos, acaba o ajudando com conselhos, para Rick encontrar coragem e determinação, contra os outros competidores e as ondas grandes, como havia sonhado que poderia. 


Diversão garantida, estilo sessão da tarde, sem nenhuma restrição de idade, é aquele filme para se assistir sempre em qualquer situação. Esse, marcou a vida, e as férias daquela galera na faixa dos 40 anos. Nota 10.

Direção de William Phelps.

Isto é SPINAL TAP (1984)

Comédia musical, estilo falso documentário. Em 1982, a lendária (pseudo) banda de heavy metal inglesa Spinal Tap, tenta uma turnê americana de retorno, acompanhada por um fã que também é cineasta. O (pseudo) documentário resultante, intercala performances musicais poderosas, aliado as letras profundas do conjunto (que concentra um grande elenco: Rob Reiner, Christopher Guest, Michael McKean, Harry Shearer....mais o elenco de apoio: Billy Crystal, Dana Carvey, Fran Drescher, Paul Shaffer, Howard Hesseman, Ed Begley, Jr., Fred Willard, Angelica Huston); além de mostrar abertamente um grupo de rock indo em direção à crise (e talvez ao seu fim), culminando no infame (e hilário) caso do indesejado cenário de Stonehenge, de dezoito polegadas de altura. 


O filme é quase uma "tragédia", de tão bem que narra os fatos envolvendo uma banda profissional (Beatles e LED Zeppelin tiveram finais parecidos). Apesar de, a melhor parte ser os argumentos de bastidores e entrevistas sinceras, o diálogo é fantástico do começo ao fim, e é feito por um elenco excelente, que oferece linhas absurdas, com uma "cara-de-pau" séria. 


McKean, Guest e Shearer são os mais fortes aqui, com a maioria dos melhores textos. O elenco de apoio também é abarrotado de aparições de pessoas como: Bruno Kirby, Billy Crystal, Begley Jr., Macnee, Paul Shaffer, Anjelica Huston etc.. O fato de os membros da banda não serem muito brilhantes torna tudo engraçado. Especialmente a cena, em que o vocalista fala sobre um amplificador que vai para onze em vez de dez e, portanto, produz sons mais altos (ou qualquer tolice nesse sentido). 


Robin Reiner se destaca como diretor, escritor e documentarista. No geral, este é uma ótima produção, tanto foi dito sobre isso que ainda vale a pena conferir na tela, caso não conheça. Embora não seja uma paródia como "Apertem os cintos...", esse filme é mais interessante, já que a comédia vem do diálogo tolo, e da pura imaginação da escrita. Nota 9.

Direção de Robin Reiner.  

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Os Fantasmas se Divertem (1988)

Um super-elenco, em uma das melhores comédias de humor-negro, feita em Hollywood. Adam (Alec Baldwin) e Barbara (Geena Davis) são um casal normal ... que infelizmente "morreu". Eles gastaram o seu precioso tempo, para decorar sua casa e torná-la agradável; mas agora, uma outra família está se mudando para ela. Adam e Barbara tentam assustá-los, mas acabam se tornando a principal atração dessa família, para ganhar dinheiro. Eles resolvem chamar Besourosuco (Michael Keaton, em um papel brilhante) para ajudar; ele é uma espécie de entidade-fantasmagórica-patética, porém, ele é mau, e tem outros planos para a casa. Aqui temos um humor estranho, aliado a comédia sombria, mas está tudo bem (afinal, isto aqui não é para crianças). 


Keaton é um ótimo ator cômico, ele foi a escolha perfeita, trazendo a dose certa de arrogância e cinismo para o papel. Também Geena Davis e Alec Baldwin, tiveram uma ótima química, bem como o tipo perfeito de casal, que tem dificuldade em aceitar sua nova realidade, na vida após a morte. Jeffrey Jones (CURTINDO A VIDA ADOIDADO), Catherine O'Hara (ESQUECERAM DE MIM) e Winona Ryder (está linda, e no auge da juventude) ficaram perfeitos como os Deetzes; perturbadores e desajeitados. 



Eu recomendo altamente este clássico, tem excelentes piadas e grandes efeitos especiais. Tim Burton fez um belo trabalho na direção. Ele recebeu um cheque em branco para fazer tudo do seu jeito, e visualmente ficou ótimo. 


O elenco é bom, mas o destaque é Keaton, absolutamente hilário no papel principal. Uma produção muito engraçada e bem feita. Nota 10.

Direção de Tim Burton.

O Monstro (1994)

Um maníaco-sexual está à solta, e o ingênuo jardineiro paisagista e vendedor de vitrine Loris (Roberto Benigni - A VIDA É BELA), é o principal suspeito, graças ao seu infeliz hábito de ser pego em situações comprometedoras (para o qual há sempre uma explicação totalmente inocente). A policial disfarçada Jessica (Nicoletta Braschi - esposa de Benigni na vida real), é designada pela excêntrica psicóloga policial Taccone (Dominique Lavanant), a seguir Loris, e fornecer evidências para sua prisão - mas as coisas não saem como planejado ....Um bom exemplo de comédia européia, "Monstro" trabalha bem em cima do senso de humor italiano. 


Muitos comparam Roberto Benigni com Charlie Chaplin, o que é um pouco forçado, é claro, mas temos em Benigni uma referência forte, fora dos Estados Unidos. É mais fácil você curti-lo, se já esteve na Itália, mas isso não é obrigatório. Como Fellini e os irmãos Bertolucci, Benigni reflete muito da cultura italiana. "Monstro" apresenta literalmente Roberto, como são ditas suas palavras, a linguagem corporal, e seu domínio cênico. 


Você pode se apaixonar pela cultura deste país, e depois aprender a língua, se quiser. Uma produção muito divertida, mas indicada apenas para os adultos, pois apresenta situações sexuais e insinuações, em abundância. 


No geral, "The Monster" é um ótimo filme, e os fãs de Benigni vão gostar muito, pois traz o ator em seus melhores momentos. Nota 8.

Direção de Roberto Benigni.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

O Garoto do Futuro (1984)

Michael J. Fox interpreta um tipico estudante do ensino médio, que descobre possuir um pedigree familiar incomum, que acaba o transformando em um lobisomem juvenil. Eu acho que as pessoas podem se identificar com esta produção de muitas maneiras, certos personagens apesar de serem clichês, apresentam os mesmos problemas de popularidade, solidão, intimidação, relacionamentos, etc ... coisas comuns de adolescentes. Com toda a justiça, este filme não difere muito do vasto leque de produções descartáveis sobre o ensino médio, e a figura do lobisomem é apenas uma representação diferente da angústia juvenil. 


Não é realmente um filme perfeito, e o que você vê não é original, e não há efeitos especiais deslumbrantes (quando Fox se transforma no "lobo adolescente" vestido com seu uniforme de basquete, ele parece um cruzamento entre o Chewbacca e o lendário ator Gene Wilder), é mais uma fantasia baseada em personagens escolares. Fox está brilhante aqui - engraçado, natural e uma estrela em início de carreira. 


Há performances atraentes por toda a parte, especialmente a de Jerry Levine (ÁGUIA DE AÇO) como Stiles, e a de Matt Adler (SURFE NO HAVAI) como Lewis. Tudo isso aliado a uma trilha sonora interessante, fizeram desta produção, uma sólida jóia cult. Ainda gerou uma continuação, GAROTO DO FUTURO 2, de 1987. 


Curiosidade: o titulo brasileiro, faz menção ao fato do ator Michael J. Fox ter participado da trilogia DE VOLTA PARA O FUTURO, ou seja, apenas uma maneira caça-níquel que as produtoras de video arranjaram de divulgar o filme, pois de futuro, a história não tem absolutamente nada. Recomendável. Nota 8,5.

Direção de Rod Daniel.

terça-feira, 2 de abril de 2019

Mulher Nota-Mil (1985)

Dois estudantes nerds, Gary (Anthony Michael Hall) e Wyatt (Ilan Mitchell-Smith), decidem criar uma mulher cibernética-perfeita (Kelly Lebrok), em seus computadores. A princípio tudo dá certo, mas logo que a garota entra em contato social, tudo termina em confusão. Esta é uma história de dois garotos, que criam uma mulher super-legal. O mais engraçado, é que esses rapazes são perdedores totais e oprimidos pela sociedade. Lisa - a super mulher (Lebrok, em seu melhor papel)  - ensina como se tornarem populares e realçar suas melhores qualidades. Um bom enredo, combinado com excelentes piadas, e situações constrangedoras, criando um ambiente muito agradável para uma verdadeira comédia. 


Os personagens são bem "construídos" (um dos melhores papéis, é o de Bill Paxton, interpretando o opressivo militar/praticante de bullying, irmão mais velho de Wyatt). "Mulher..." é o que os americanos gostam de chamar de "Cheese Classic" (algo como "farofada"). Foi necessário o mínimo de talento para montá-lo, mas há um elemento de diversão infinita, que pode ser encontrado no filme, que o torna ótimo.


Desde os sutiãs nas cabeças de Wyatt e Gary durante o processo de criação da garota, passando pela festinha adolescente sendo invadida pelo elenco de "mad max", até inúmeras linhas de diálogo inexplicáveis ​​e hilárias ("Wyatt, sua cozinha é azul? ..."), "Mulher..." é um verdadeiro clássico da comédia (ainda temos um jovem Robert Downey Jr em começo de carreira, interpretando um dos amigos invejosos dos dois nerds). 


Uma das características mais importantes do filme, são suas boas lições, e como ele ensina as pessoas a serem corajosas também. Ainda gerou um seriado, com outros atores, que também foi exibido na rede globo no início dos anos 90...e a trilha sonora também é inesquecível: OINGOBOINGO - Werd Science. Nota 9. 

Direção de John Hughes.