segunda-feira, 24 de setembro de 2018

Um maluco no pedaço (1990-1996)

Série televisiva dos anos 90 de grande sucesso, estrelada pelo então cantor de Hip Hop, Will Smith. A história era sobre "um jovem humilde da Filadélfia (Smith), que ao ser enviado por sua mãe para morar com o lado rico da família,  acaba indo parar em uma mansão de Bel-Air, em Los Angeles". Apesar dos anos se passarem, este show ainda é moderno, sendo que qualquer pessoa pode assisti-lo. É claro que Will Smith é a estrela do show. Ele se muda para Bell-Air para morar com seus primos ricos, sua tia Vivan e tio Phil. 


A atriz Karyn Parson é linda e muito divertida, mas um pouco mimada, interpretando a prima Hilary; Alfonso Ribeiro é o primo nerd Carlton; James Avery está ótimo como Tio Phil; Janet Hubert é Vivian, uma boa mãe e esposa; Joseph Marcell está excelente como o mordomo Geoffrey; e Tatyana Ali completa o elenco, interpretando a meiga e doce prima Ashley.


Também não podemos esquecer de Jazzy Jeff, parceiro musical de Will Smith na época, e que aparece eventualmente na série interpretando Jazz, o indesejado amigo das ruas de Will e que sempre acaba sendo expulso da mansão. "Fresh Prince of Bel-Air" foi provavelmente a série de maior êxito na Tv, durante aquele período. Existem muitas passagens hilárias, especialmente com Will e Carlton, a química é inegável. O paternalismo de tio Phil nos emociona, cuidando de Will como um filho. Os conselhos de Marcell, como mordomo, sempre rende boas risadas também. Não podemos esquecer das duas primas Ashley e Hilary,  garantindo bons momentos. 


A única decepção é quando eles trocam o personagem da Tia Vivian, por uma atriz que não está nem perto da capacidade de atuação de Janet Hubert, mas enfim, ainda temos o resto do elenco como consolo. O seriado foi exibido no SBT, durante muitos anos, sempre rendendo boa audiência. Pra quem nunca viu, recomendamos mais esta pérola, perdida nos distantes anos 90. Nota 10.

Direção de Shelley Jensen, Jeff Melman etc. 

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Mister Bean: O Filme (1997)

Aqui temos Mr Bean, famoso personagem criado pelo humorista britânico Rowan Atkinson, nos mesmos moldes do cinema mudo do gênio Charlie Chaplin. Nesta comédia, Bean trabalha como zelador na Galeria Royal-National, da Grã-Bretanha, mas seus chefes querem demiti-lo, porque ele dorme no trabalho o tempo todo. Porém não conseguem, porque o presidente do conselho da galeria, o defende. Ele é enviado então, aos Estados Unidos, para a pequena galeria de arte de Los Angeles, onde terá que participar da inauguração da maior obra de arte dos EUA (chamada de "Mãe de Whistler"). Se você já assistiu ao show do Mr Bean, você sabe que Rowan Atkinson tem talento. 


Ele possui o estilo cômico e os detalhes do personagem para torná-lo um idiota quase profissional. A versão do filme é razoável, mas não tem o impacto de seu show. Atkinson coloca seu coração nisso, e isso definitivamente é notável. Às vezes parece muito bobo, mesmo para o Sr. Bean, mas trata-se de uma comédia leve, sem muitas exigências. 


Esta produção é mais direcionada às crianças do que aos adultos, e é uma excelente maneira de entretê-las. Os mais velhos que curtem a série, provavelmente encontrarão uma risada, ou duas, no máximo. O humor de Bean, é predominantemente juvenil, e eles são os que realmente apreciam isso. Do ponto de vista técnico, é  boa a cinematografia, atuação e composição. 


Ainda tem no elenco Peter MacNicol como David, John Mills como o homem da cadeira, e a atriz Pamela Reed como Alison. Se você ainda aprecia uma comédia física na mesma linha de um "Gordo e Magro", ou de um "Três Patetas", esse filme não vai te decepcionar. Nota 7. 

Direção de Mel Smith.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

Curtindo a Vida Adoidado (1986)

Talvez um dos maiores clássicos da década de 80. O enredo é bem simples. Um garoto do ensino médio chamado Ferris (Mattew Broderick), está determinado a matar aula no colégio, junto de seu melhor amigo Cameron (Alan Ruck), e de sua namorada Sloane (Mia Sara), apesar do diretor (Jeffrey Jones) estar na sua cola. Broderick era brilhante naquela época. A música e os acessórios presentes no filme, podem até distrair e simbolizar um período de gosto duvidoso, mas é a maneira simples que um rapaz esperto deseja abandonar a escola, é que fez deste um estrondoso blockbuster. 


Tudo sobre essa produção é encantador, as "conversas" pós-modernas com a câmera, as artimanhas de Ferris, passando pelas historinhas paralelas que ajudam a moldar a tela geral do filme. Enquanto Mia Sara era muito nova para seu papel, Alan Ruck era bem maduro, se mostrando frio e crítico do comportamento de Ferris, quando necessário. 


Ainda temos Jennifer Grey, interpretando a irmã dedo-duro de Ferris, e Charlie Sheen, no papel do bandido garanhão da delegacia. O trio de amigos basicamente cruza a cidade, usando a Ferrari do pai de Cameron (sem autorização dele, é claro), e dessa maneira, vivem a vida ao máximo. A direção de John Hughes (que também foi roteirista) é bem executada, embora não seja particularmente notável. 


A trilha sonora é típica dos anos 80, preenchida com muita new wave e pop. Dá para finalizar dizendo que os valores da produção são positivos, mas isso só será útil, caso você consiga se conectar com os personagens. Enfim, dá para ficar horas e horas falando sobre esse filme, mas vou parar por aqui por enquanto rsrs. Inesquecível.

Direção de John Hughes.