quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

OSCAR (1991)

O filme de humor que quase destruiu a carreira de Sylvester Stallone. Na década de 20, Angelo "Snaps" Provolone (Stallone) fez ao pai moribundo, uma promessa em seu leito de morte: deixaria o mundo do crime e se tornaria um homem de negócios honesto. Apesar de não ter experiência em ganhar dinheiro de forma legal, Snaps se prepara para cumprir sua promessa. Ele se depara com inúmeros problemas: capangas que não sabem nada além de crime, a polícia que está convencida de que ele está planejando algo ruim, e Oscar (Jim Mulholland), que acabou de engravidar sua filha Lisa (Marisa Tomei). 


Stallone está no seu auge, nesta comédia de erros, com um toque mafioso. Cada cena é embalada por diálogos memoráveis, ​​que você vai adorar usar com seus amigos e familiares. O elenco foi feito sob encomenda, com grandes atuações de Tim Curry (CONGO), Marisa Tomei (CORAÇÃO INDOMÁVEL), Yvonne De Carlo (OS MONSTROS), Don Ameche (Cocoon) e muitos outros rostos talentosos, que você reconhecerá rapidamente. 


Eu não sei o que mais, as pessoas esperam deste filme. OSCAR me parece uma comédia muito boa. Injustamente esquecida pelos críticos, determinados a condenar Stallone, por não ter sucesso em papéis cômicos. Posssui um bom ritmo, boas performances, diálogos inteligentes, e o roteiro é digno de grandes mestres da comédia, dos anos 50. O trabalho do diretor John Landis é, como de costume, direcionar atuações perfeitas. 


Ele está cercado por uma constelação de grandes atores e atrizes, que conferem um ambiente positivo ao desenvolvimento das ações. Se você for capaz de esquecer seu preconceito sobre Stallone, vai desfrutar desta magnífica e sólida produção, que bateu recordes de exibição na antiga Sessão da Tarde global. Nota 8,5.

Direção de John Landis.

Amantes de Verão (1982)

Summer Lovers. Um jovem casal americano, Michael (Peter Gallagher; SEXO, MENTIRAS E VIDEOTAPE) e Cathy (Daryl Hannah; SPLASH!), que acabaram de se formar na faculdade, se conhecem há cerca de 10 anos e estão em Santorini, uma ilha grega, para o verão. Lá, eles ficam deslumbrados com a beleza e a desinibição das pessoas que os rodeiam. Michael se encontra e começa um caso com Lina (Valérie Quennessen; atriz que infelizmente morreu jovem, em um acidente de carro em 1989), uma arqueóloga francesa que trabalha em uma escavação. Cathy descobre isso e vai confrontar a outra mulher. 


Lina admira muito o trabalho fotográfico de Cathy, e os três se tornam muito próximos, iniciando um curioso triângulo amoroso. O melhor aspecto do filme inclui o cenário convidativo, a trilha sonora ultra-pop e as performances surpreendentemente naturais dos atores principais. Outra vantagem, para muitos telespectadores, é o desfile ininterrupto de corpos, do jovem elenco internacional de figurantes. 


As falhas seriam o roteiro bem fraco, e uma edição ocasional que parece ter sido feita com algum tipo de "tesoura moral". A produção se beneficia extraordinariamente do local de filmagem. Se tivesse sido gravado em qualquer outro lugar, ele se tornaria o filme erótico mais brega de todos os tempos. Gallagher e Hannah obviamente tornaram as coisas muito melhores por aqui. Infelizmente, Quennessen morreu alguns anos depois de um acidente, e o ator holandês Hans Van Tongeren (no papel de Jan) se suicidou com um tiro, naquele mesmo ano. 


Essa produção é uma viagem no tempo ... um período de liberdade sexual, que inexplicavelmente permanece bastante inocente, apesar de toda sua polêmica, em um momento pré - doenças sexualmente transmissíveis. Nota 9.

Direção de Randal Kleiser.