sábado, 21 de setembro de 2019

Clube dos Cinco (1985)

Breakfast Club. Além de estar na mesma classe, Andrew (Emilio Stevez), John (Judd Nelson), Brian (Anthony Michael Hall) e Allison (Ally Sheedy), têm pouco em comum, e, com exceção de Claire (Molly Ringwald) e Andrew; não se conhecem na escola. Na melhor definição, Claire é uma princesa, Andrew um atleta, John um criminoso, Brian um cérebro e Allison uma pessoa obscura. Mas uma coisa que eles têm em comum, é uma detenção de nove horas na biblioteca, no sábado, sob a direção de Vernon (Paul Gleason), supervisionando tudo de seu escritório, do outro lado do corredor. Cada um deve escrever um texto auto-crítico, de no mínimo mil palavras durante o castigo. 


É claro, que as coisas não vão acontecer da maneira como o diretor planejava. O que torna o filme único, é que cada personagem conta sua própria história com credibilidade e persistência. Andrew Clark está sob pressão de seu pai, para apresentar bons resultados. O nerd Brian se destaca academicamente, mas está falhando nas aulas. 


Nem ele, nem sua família podem aceitar uma nota baixa. O delinquente John Bender, embora seja um bad boy por fora, mascara uma vida familiar difícil. A rainha do baile Claire, possui problemas com a unidade dos pais. Allison é solitária, tem poucos amigos, se veste de preto, e tem problemas semelhantes em casa. Este vínculo emocional, compartilhado na detenção será duradouro? Apesar de seus personagens estereotipados, representando inúmeros exemplos da vida real, este "drama/comédia" traz uma variedade de temas (e sem mi mi mi) ao seu contexto: preconceito, discriminação, aceitação, tolerância, diversidade, diferenças de classe, status, assuntos familiares, dinâmica de grupo, etc. 


Ele também nos incentiva a olhar para os outros, e para nós mesmos, além das aparências superficiais. BREAKFAST CLUB possui boa trilha sonora com SIMPLE MINDS ("Don't You (Forget about Me)), exibindo os valores culturais da década do "eu" (1980). Isso nos lembra que realmente existe diversidade em todos nós. Somos diferentes, mas somos todos "iguais", de uma maneira bizarra ou de outra rsrs. Nota 9,5

Direção de John Hughes.

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