Dr. Jack Hammond (Dudley Moore), tem grandes chances de se tornar um respeitado superintendente médico, em sua clínica. Então, ele está completamente absorvido em seu trabalho e não entende os problemas escolares do filho adolescente Chris (Kirk Cameron). Por acaso, um dos dois bebe um soro mágico, que promove a troca de cérebros, e muda suas identidades. Isso leva, é claro, a complicações no colégio e no trabalho, mas também à compreensão dos problemas e sentimentos um do outro. O astro Dudley Moore, obviamente, é um comediante muito superior a tudo isso. Está fantástico, como um adolescente preso, no corpo de um adulto.
Ele tem muitas cenas engraçadas, a minha favorita é o incidente da pastilha elástica/cigarro. Os olhares nos rostos de seus colegas são inestimáveis. Observe também o encontro de Moore com a atriz Margaret Colin (que não está muito bem no papel) e quando ele faz as rondas no hospital. Infelizmente, existem algumas falhas. Há uma quantia razoável de palavrões e referências sexuais (o que torna o filme, um pouco inadequado para crianças).
Ele desperdiça o talento de Catherine Hicks (como Dr Amy) em um papel surpreendentemente inútil e desnecessário; e Sean Astin (astro de OS GOONIES) como o super-irritante melhor amigo Trigger, seu companheiro "maluco". "Like Father, Like Son" é provavelmente a mais atraente história sobre troca de papéis dos anos 80, apresentando conflitos típicos do período jovial, e também trazendo os astros adolescentes daquela época: Kirk Cameron e Sean Astin.
As crianças menores podem apreciá-lo simplesmente pela história (apesar da falta de novidade), de um jovem recebendo todos os privilégios de ser um adulto, tendo apenas que mudar de aparência e não de atitude. No fim das contas, temos um bom e divertido filme, mesmo com todos os defeitos de produção. A trilha sonora também é bem legal, com bastante funky e flashback, além de muitos penteados e acessórios cafonas, da década de 80. Nota 7,5.
Direção de Rod Daniel.