quinta-feira, 30 de maio de 2019

Tal Pai, Tal Filho (1987)

Dr. Jack Hammond (Dudley Moore), tem grandes chances de se tornar um respeitado superintendente médico, em sua clínica. Então, ele está completamente absorvido em seu trabalho e não entende os problemas escolares do filho adolescente Chris (Kirk Cameron). Por acaso, um dos dois bebe um soro mágico, que promove a troca de cérebros, e muda suas identidades. Isso leva, é claro, a complicações no colégio e no trabalho, mas também à compreensão dos problemas e sentimentos um do outro. O astro Dudley Moore, obviamente, é um comediante muito superior a tudo isso. Está fantástico, como um adolescente preso, no corpo de um adulto. 


Ele tem muitas cenas engraçadas, a minha favorita é o incidente da pastilha elástica/cigarro. Os olhares nos rostos de seus colegas são inestimáveis. Observe também o encontro de Moore com a atriz Margaret Colin (que não está muito bem no papel) e quando ele faz as rondas no hospital. Infelizmente, existem algumas falhas. Há uma quantia razoável de palavrões e referências sexuais (o que torna o filme, um pouco inadequado para crianças). 


Ele desperdiça o talento de Catherine Hicks (como Dr Amy) em um papel surpreendentemente inútil e desnecessário; e Sean Astin (astro de OS GOONIES) como o super-irritante melhor amigo Trigger, seu companheiro "maluco". "Like Father, Like Son" é provavelmente a mais atraente história sobre troca de papéis dos anos 80, apresentando conflitos típicos do período jovial, e também trazendo os astros adolescentes daquela época: Kirk Cameron e Sean Astin. 


As crianças menores podem apreciá-lo simplesmente pela história (apesar da falta de novidade), de um jovem recebendo todos os privilégios de ser um adulto, tendo apenas que mudar de aparência e não de atitude. No fim das contas, temos um bom e divertido filme, mesmo com todos os defeitos de produção. A trilha sonora também é bem legal, com bastante funky e flashback, além de muitos penteados e acessórios cafonas, da década de 80. Nota 7,5.

Direção de Rod Daniel.

segunda-feira, 27 de maio de 2019

O Médico Erótico (1983)

Neste clássico meio terror, meio humor, Steve Martin é um hilário e brilhante neuro cirurgião cerebral, chamado Dr. Hfuhruhurr (pronuncia-se assim mesmo). Ele está infeliz, casado com Dolores, uma verdadeira "mulher do diabo" (a sensual Kathleen Turner, em perfeita sintonia com o papel), como não encontra felicidade no casamento, ele se apaixona por um cérebro-feminino, dentro de um jarro! (que ele somente escuta a voz, dublada pela atriz Sisi Spacek). Este é um filme para os entusiastas de Steve Martin, mas tem a marca do seu próprio humor: a comédia louca e selvagem. No filme há ironia, selvageria, risos, palavrões e é claro, muita diversão. 


Este é o terceiro, de quatro filmes, que o ator fez, com o diretor Carl Reiner, os outros filmes são O IDIOTA (1979), UM ESPIRITO BAIXOU EM MIM (1984) e CLIENTE MORTO NÃO PAGA (1982). Aqui, Martin interpreta em seu estilo peculiar, como sempre. Kathleen Turner, depois de sua atuação em “CORPOS ARDENTES” (1981), repete o papel de esposa casada, malvada e sem amor. Existe uma classificação para o filme, por causa de sua nudez parcial, um pouco de violência e também profanação.


Temos uma espécie de enigma ... o humor idiota serve para pessoas inteligentes? Com Steve Martin e suas piadas, nem precisa pensar muito sobre isso. Há um humor estúpido e, em seguida, um humor mais profundo, mais sombrio e engraçado para aqueles que desejam mergulhar e recuperá-lo depois. 


No elenco, temos também David Warner, Paul Benedict, Merv Griffin, Sissy Spacek (voz), Peter Hobbs, Bob Harks etc. Não há mais, o que se dizer deste clássico, você deve assisti-lô, para o seu bem, ou para o seu mal. Nota 9. 

Direção de Carl Reiner.

sexta-feira, 10 de maio de 2019

Ernest em....A TRILHA DO BRAVO (1987)

Neste filme em particular, o lendário ator de comerciais Ernest (Jim Varney, excelente falecido humorista) é o solitário faz-tudo, em um acampamento de verão para garotos jovens, cuja premissa é baseada em antigos princípios e tradições dos nativos americanos. Ernest gosta muito do seu trabalho e da sua vida simples, mas deseja ser promovido ao cargo de conselheiro do campo, para que ele possa "moldar mentes jovens, em uma visão de mundo direcionada". Então um belo dia, Ernest recebe sua chance. O governador do estado, ordena que o local participe de seu programa "Second Chance", que permitirá que um grupo de delinquentes juvenis do Instituto Estadual de Meninos, participe das atividades do acampamento.


Mas nem tudo será fácil, pois um malvado vilão, o conselheiro Ross Stennis (Eddy Schumacher), tentará boicotar os garotos e atrapalhar os planos de Ernest. Enquanto muitos desprezam os filmes da série ERNEST, eu sempre tive um lugar especial na minha coleção de filmes para ele, em particular. Claro, não é uma produção digna de Oscar, e nem tem muito roteiro, mas rapidamente nos apresentou um ícone, que pode ser considerado, um dos personagens favoritos, desse tipo de comédia física. 


Jim Varney era um bom ator, e seus filmes eram sempre legais e engraçados. Jim sabia o que o povo queria ver, e colocou sua alma em seus filmes. Eles são emocionais e divertidos ao mesmo tempo. O personagem Ernest P. Worrel, incorporava simplicidade, sensatez e simpatia. Além disso, esta produção encarna a velha história do perdedor ensinando uma lição ao valentão, que é um paradigma de história para o qual sempre aguardamos. 


No mais, temos um enredo simples, sobre aquecer corações, distrair mentes jovens, e que era sempre uma boa distração, em um período pré-internet/smartphones. Nota 8.

Direção de John R. Cherry III .