quinta-feira, 17 de janeiro de 2019

Bikini Hotel (1997)

Comédia sacana-praiana no melhor estilo "screwball". Depois da morte de seu pai,  a personagem Samantha Vance (a gatíssima JJ North) herda o lendário "Tiki Hotel". Ela decide arrumá-lo, mas tem problemas para gerir os negócios. Seus amigos então, tem uma grande ideia, organizar uma festa no hotel chamada "Bikini Hotel", com todas as gatas da equipe vestindo biquínis. Isso desperta ciúmes no pessoal do vizinho Hotel Regent, que deseja transformar o "Tiki" de Samantha, em um estacionamento. 


Tudo culmina em uma competição onde o vencedor poderá ocupar o lugar, em detrimento de seu rival. No que diz respeito a filmes de praia antigos, qualquer coisa com a atriz Julie Strain (no papel de Raquel) merece uma olhada. O mais importante aqui são os dois personagens do início. A camaradagem que eles compartilham é reminiscente da vida no dormitório da faculdade nos anos 90, então se você gosta disso ou não, terá que aturar até o fim (único problema que incomoda, é o corte de cabelo do personagem "Remote" - Tim Lovestedt ). Depois de assistir, eu concluo ser um "bom" filme B: não precisando de muita atividade cerebral, com pequenas referências culturais e criatividade ao longo do caminho. 


Ver homens asiáticos encontrarem maneiras de fazer com que as "empregadas de biquíni" limpem seus quartos, é algo bem hilariante, é claro, afinal trata-se de uma comédia B sem pretensões. 


Atores idiotas como Tim Lovestedt e Tom Tom Typhoon, dão a esse filme a classificação ruim que ele recebe. No mais, temos um desfile de mulheres lindas e maravilhosas, típicas capas de revistas eróticas da década de 90, que quase ninguém mais deve se lembrar, como Fantasia, Tina-Desiree Berg, Chanel Ryan, Shauna Thomas, Cindy Lora, Michelle Haynes etc. Nota 8.

Direção de Jeff Frey.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Mong e Lóide (1995)

Mong e Lóide (1995). Comédia clássica estrela por David Spade, e pelo lendário cômico Chis Farley (Infelizmente morreu precocemente aos 33 anos, depois de uma overdose de drogas). Tommy JR. (Farley) é um cara desajeitado que recentemente se formou na faculdade, depois de  sete anos. Seu pai, Big Tom Callahan (Brian Dennehy), é dono de uma fábrica de autopeças em Ohio. Quando Tommy chega em casa, ele descobre que tem uma vaga na fábrica esperando por ele. Seu pai encaminha Tommy, para o setor de pastilhas de freio da fábrica; e apresenta sua futura madrasta, Beverly (a belíssima Bo Derek), e seu filho Paul (Rob Lowe). 


Mas quando Big Tom morre, a fábrica ameaça fechar, a menos que as novas pastilhas de freio sejam vendidas. Portanto, Tommy deve ir a luta para vendê-las, junto com a ajuda de Richard (Spade), o braço direito de Big Tom. Será que Tommy vai salvar a empresa e a cidade da provável falência?. 


Eu vi esse filme sem saber absolutamente nada sobre ele e seus atores, Chris Farley e David Spade; tenho que dizer que é um bom exemplo de humor simplista. É tão estúpido às vezes, e bem hilário também. Farley é brilhante como o idiota desajeitado que pega a estrada com o homem de confiança de seu pai (o igualmente excelente Spade), para encontrar fundos para salvar o negócio da família. Relaxe, coloque seu cérebro no piloto automático e aproveite a diversão. 


Um grande elenco de apoio também aparece por aqui, como Brian Dennehy (do filme "Cocoon"), Rob Lowe ("Wayne's World"), Bo Derek ("Mulher Nota 10") e Dan Aykroid ("Os Caça-Fantasmas"). Altamente recomendado para uma boa risada e uma tarde de distração passageira. Nota 8.

Direção de Peter Segal.

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

A Revanche das Colegiais (1976)

A Revanche das Colegiais (1976). Comédia adolescente, estrelada pela musa teen Cheryl Smith, ex integrante da banda Runaways. O filme gira em torno de um grupo feminino de líderes de torcida, em uma escola que parece estar na Califórnia, mas é chamada "Aloha high school". Elas se divertem com o time de basquete e parecem se preocupar apenas com festas e pegações. Seus dias de alegria são interrompidos, quando o diretor do conselho escolar decide fechar a escola, para que ele e seu parceiro de negócios possam comprar barato e montar um shopping center no local. 


Existe aqui bastante farra escolar induzida por drogas, garotas nuas, jogos de basquete intermináveis e outras "fuleragens", que valem a pena ser conferidas. O ator David Hasselhoff (SUPERMÁQUINA; SOS MALIBU) que interpreta Boner, faz uma participação "não creditada" no filme e até hoje não se orgulha muito disso rsrs. 


Não é realmente um filme perfeito, mas a galhofa, as danças, a pura rebelião feminina (em trajes exóticos) são contagiantes. Também temos Hasselhoff sendo um tolo, um dinossauro gigante e muita música funky estilosa. Algumas cenas deveriam ter sido completamente deletadas (o diretor de cozinha, por exemplo), e outras reduzidas consideravelmente (a partida final de basquete; e o inferno do almoço induzido por drogas); com uma duração de cerca de vinte minutos a menos, assim seria muito mais fluente e vibrante, acredito. 


Não é recomendado para menores de 16 anos, por razões óbvias, mas se compararmos com as coisas de hoje em dia, é um filme bem leve. Foi exibido na TV nos anos 90, na antiga SEXTA SEXY, sessão de filmes adultos da Rede Bandeirantes de Televisão. Nota 7,5.

Direção de Richard Lerner